quinta-feira, 12 de abril de 2012

Jornais e Blogs da região promovem campanha para desviar a culpa do assasinato em Itaju para o proprietário da fazenda invadida

"Digamos que você tenha uma casa, e na porta da sua casa uma pessoa é mordida por um cachorro.
A lógica diz que foi o seu cachorro quem mordeu,certo?
Mas e se você nem tem cachorro em casa?
E se sua vizinhança tiver sido tomada por cachorros maus e loucos para tomar sua casa?
Ainda assim, foi seu cachorro que mordeu o transeunte?"
Desde janeiro assistimos ao terror promovido por índios na região de Itajú, Pau Brasil e Camacã: trabalhador rural baleado; destruição de casas, currais, cercas e pastagens; roubo de gado; roubo de pertences dos trabalhadores escorraçados as fazendas; estradas bloqueadas e ameaças a quem tentar trafegar na região. No feriadão (6 a 8 de abril, 2012) o quadro se repetiu: “índios” armados com rifles e fuzis invadiram mais 3 fazendas. Os “índios” comemoravam: “Falta apenas uma, falta apenas a faz. Vitória”.

Desde janeiro assistimos aos proprietários recorrendo à justiça para reaver o que é seu por direito, apelando até para a boa vontade dos bandidos. Seu por direito pois nunca ouve reserva na região, nunca foi encontrado um vestígio arqueológico de ocupação da área por povos indígenas. Há quase um século famílias de brasileiros produzem o alimento que chega à nossas mesas na região e para o resto do Brasil, gerando emprego e renda, desenvolvendo os três municípios. Em momento algum foi registrado uma reação violenta em retorno às invasões e roubos sofridos por esses produtores.

Um dos líderes do movimento ARMADO que expulsa com VIOLÊNCIA trabalhadores dos seus locais de trabalho se declara inocente. E toda a mídia parte para acusar o produtor rural. O produtor que é na verdade outra vítima dos atos de terror da segunda-feira. Que teve sua casa incendiada. Prestador de serviço que perdeu a confiança de seus clientes. Não teve a fazenda ocupada, pois ocupar seria assinar a confissão de assassinato, mas viu ser destruído o que sua família vem construindo por gerações.

Infelizmente, as notícias que geralmente nos mantêm "informados", são construídas por pessoas. Parece natural que sejam construídas por pessoas e não uma infelicidade. Então porque reitero que seja uma infelicidade?
Porque pessoas têm gostos, convicções, crenças e PREÇO!

As matérias que tenho lido, baseadas na publicação do jornal A tarde pecam no básico do que se aprende no curso de jornalismo. Dá-se grande destaque à palavra do “cacique” (o mesmo que tentou convencer que o roubo de gado não era responsabilidade dos índios) e toma-se como verdade. O proprietário (acusado) nunca foi procurado. Até a palavra do delegado é distorcida. A polícia indica que ainda não possui evidencias de que o crime fora cometido por índios. Mas nunca descartou esta possibilidade. E como uma boa investigação deve ser feita, abre-se para outras possibilidades, inclusive de que possa ter sido engendrada pelos produtores rurais.

Triste do país que não valoriza seu produtor rural. Agente se acostuma a viver em cidades, comer em restaurante, comprar em supermercados etc. Esquecemos de onde vem a comida. Índio não produz alimento para abastecer supermercados e restaurante em Salvador, Ilhéus, Itabuna, V. da Conquista etc. Achar que problema no campo é problema do campo; do “fazendeiro”, “latifundiário” etc., é ignorância. Quando, depois de amanhã, você for comprar a picanha para o churrasco de domingo, ou o bife para o feijão com arroz do dia-a-dia e se assustar com o aumento do preço da carne. Lembre-se que você é um dos que apoiaram a desocupação de 54 mil hectares de fazendas produtivas. Que você apoia um movimento que destroi fazendas e promove emboscadas em estradas. 

O pior é que enquanto estamos aqui divagando, o STF adia a solução deste pesadelo.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Vítima de emboscada em Itaju do Colônia foi enterrada nesta terça feira

Maria Santos de Oliveira, vítima de emboscada que ainda atingiu sua irmã, foi sepultada ontem (10/04/2012). A irmã segue internada em Itabuna, mas passa bem. A família ainda está muito abalada. O marido já prestou depoimento.
"Minha esposa caiu no meu colo. Eu achei que ela tinha se abaixado devido a minha cunhada também se abaixar atrás. Aí eu gritei rápido 'não atira, tem criança no carro'. Um deles veio todo encapuzado. Quando viram que tinha criança, disseram 'vaza,vaza'", relata Franklin Reis, marido da vítima.
É provável que a emboscada tenha sido planejada para um dos proprietários das fazendas invadidas ou para o dono da Faz. Vitória. Devido à proximidade desta fazenda, era comum que os produtores se encontrassem no local. Era a única área ainda não invadida e seu proprietário dava apoio a outros produtores com fazendas invadidas, cedendo pastagem. As vítimas devem ter sido confundidas por possuir carro semelhante ao de alguns destes produtores.
Ao observar que haviam matado uma pessoa que nada tinha com as propriedades invadidas, desistiram de ocupar a Faz. Vitória, o que representaria uma confissão do assassinato. E atearam fogo nas instalações, destruindo tudo.
Agora, os invasores, buscam direcionar a opinião pública, responsabilizando os produtores. Acusando-os de pistolágem, de manter policiais acampados nas fazendas para impedir as invasões.
Questiono eu: se os produtores têm (oi tinham) pistoleiros guardando as propriedades, por que todas foram invadidas? Porque nunca foi noticiada a resistência ou retomada de uma fazenda por parte dos produtores rurais?
A percepção que tenho, acompanhando o que ocorre na região é de que em momento algum fora cometida qualquer ação violenta pelos produtores rurais. Que desde o inicio das invasões buscaram os meios legais para reaver seus bens. Chegando a negociar autorização dos próprios invasores para retirar o gado que ainda lhes restasse nas propriedades, na tentativa de reduzir o enorme prejuízo sofrido.
Por outro lado, o testemunho do marido da vítima corresponde sim ao comportamento observado pelos trabalhadores expulsos das propriedades invadidas: homens violentos, armados e atirando antes de declarar seus objetivos. Até o armamento descrito pelas vítimas é semelhante ao descrito pelos trabalhadores expulsos das fazendas.
O que foge ao padrão é a utilização de capuz cobrindo o rosto. Provavelmente um subterfúgio, devido à proximidade da cidade. Na região, quem circulam de moto na estrada Itaju – Pau Brasil são os invasores. A todo momento podem ser observados.
Carro das vítimas.
A bala atravessou o pára-brisa, atingiu as
duas mulheres e saiu pelo vidro traseiro
As Polícias Civil e Federal iniciaram na manhã de terça-feira (11/01/2012) as investigações. O carro foi periciado. O único tiro disparado acertou a cabeça da vítima e atingiu o braço da irmã que estava no banco de trás. Outras pessoas devem ser ouvidas, como os trabalhadores e o dono da fazenda incendiada. Os depoimentos devem ajudar a polícia a esclarecer os fatos e localizar os autores do crime.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Mulher assassinada próxima a fazenda poucos instantes antes de ser invadida

Na tarde hoje (09/04/2012), por volta das 14h, Maria Santos de Oliveira, foi executada com um tiro na cabeça em Itaju do Colônia. Sua irmã Odília Santos Oliveira, foi baleada no braço e está internada no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna.
Segundo informações da delegacia da cidade, Ana Maria Santos de Oliveira, 34 anos, estava com seu esposo, seu filho e suas irmãs em uma caminhonete, voltando de uma visita a parentes na fazenda Alegre quando o crime aconteceu.

Segundo testemunha, quatro homens encapuzados participaram do crime, que ocorreu em frente à Fazenda Vitória, 800 metros da área urbana de Itaju do Colônia.

Minutos depois, a Fazenda Vitória foi invadida e destruída pelo fogo por índios Pataxó Hã hã hãe.
 
Imagem da sede da Fazenda Vitória
sendo vandalizada pelos "índios"
fonte: O trombone dos municípios
A Fazenda Vitória é uma propriedade titulada que além da produção de gado possuía uma estrutura sem paralelo na região para reprodução de equídeos de raça, recebendo animais de grandes produtores de todo o estado, gerando emprego e desenvolvimento para a cidade de Itaju do Colônia. Sua posição privilegiada, próxima à zona urbana, às margens do Rio Colônia, era desejada há muito tempo pelo grupo de invasores. 
 
O delegado de Itaju, Francesco Denis, está fazendo diligências para tentar identificar e prender os acusados do assassinato e da tentativa de homicídio. 

Os homens da Companhia Independente de Polícia Especializada (Cipe) Cacaueira e da Polícia Federal, deslocados para a região para garantir a paz e trazer tranquilidade à população do município, nada fizeram para conter os atos de barbárie que ocorreram a menos de um quilometro de suas bases de operação. 

Segundo moradores, as estradas estão fechadas novamente pelos pataxós e quem se atrever sair pelo distrito de palmira, sentido Jacareci ou Pau brasil, pode ser emboscado pelos invasores.
 

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Índios armados invadem mais três fazendas no feriado

Aproveitando-se novamente da desmobilização das forças policiais por conta do feriado da semana santa, o grupo de bandidos que se denominam Pataxó Hã hã hãe, invadiram mais três propriedades rurais em Itaju do Colônia.

Seguindo o mesmo padrão de operação, os bandidos entraram armados nas propriedades, atirando e ameaçando os trabalhadores.

Sem contar com o apoio do destacamento da polícia militar que está na região para “garantir a paz” os trabalhadores foram obrigados a deixar a propriedade, abandonando seus pertences.

Mais uma vez o governo do estado não garante a segurança necessária, prometida ao produtor rural, deixando o espaço aberto para o avanço da violência e vandalismo.

Justiça Federal determina reintegração de posse de fazendas invadidas em Itaju do Colônia

A partir do dia 29 de março (2012) a Justiça Federal de Ilhéus começou a determinar as primeiras reintegrações de posse aos proprietários que tiveram suas fazendas invadidas em fevereiro por grupo de supostos índios armados. Até o momento são apenas três propriedades. 

Um dos proprietários beneficiados pela decisão contou que ficou feliz, pois já amarga prejuízos irrecuperáveis em decorrência da invasão, somando roubo de gado, bens e depredação das benfeitorias. O mesmo confessa que estava desanimado frente a tamanha impunidade observada e a demora do STF, cuja ministra relatora havia afirmado queseria para já o julgamento da ACO 312. 

Sua preocupação agora diz respeito a ser reintegrado, mas não poder manter a posse, pois estará ilhado entre fazendas ocupadas por bandidos perigosos, altamente armados. Esta mesma propriedade havia sido invadida e reintegrada em 2010/2011. E mesmo com garantia de manutenção da posse e interdito proibitório expedidos pela Justiça Federal, voltou a ser invadida no arrastão de fevereiro. Desta vez, com tamanha brutalidade que um trabalhador que lá estava procurando emprego acabou baleado, pois não quis abandonar seus pertences pessoais.

Os proprietários e seus funcionários aguardam agora que a Justiça Federal encaminhe ordem ao oficial de justiça da região para reintegrar a propriedade. Afirmam que se sentiriam melhor se outras propriedades fossem devolvidas ao mesmo tempo. Pois cercado pelos bandidos não se sentem seguros para retomar as atividades das fazendas.
Ocultamos o nomes das propriedades e dos proprietários para evitar que os invasores causem mais destruição em decorrência da eminência da desocupação.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Índios Pataxó Hã hã hãe destroem pastagens e estruturas das fazendas invadidas

Semana passada trafeguei na estrada Itaju - Pau Brasil, região que sofre as invasões dos supostos índios Pataxó. Pude verificar a transformação de uma região muito produtiva (principalmente pecuária) na triste visão de uma área abandonada.

Algumas barreiras de pedras e troncos de árvores ainda podem ser encontradas à beira da estrada e um pouco gado em algumas áreas. Me informaram que os invasores estão alugando pastagem para produtores de outras regiões.

Algumas imagens me chocaram nesta viajem, entre elas a destruição da pastagem. Neste processo de locação do pasto, os invasores, sem o cuidado que teriam produtores, não dão o devido descanso ao pasto para que este se regenere, arrasando-o.

Outra coisa que me chamou a atenção é a destruição de cercas com fogo. Em vários trechos da estrada pude observar que as cercas foram queimadas. Os invasores ateiam fogo ao capim ceco pela estiagem para queimar e destruir as cercas. Isso facilita o deslocamento deles entre as propriedades e principalmente causam enorme prejuízos aos proprietarios.

Os bloqueios da estrada foram tirados, mas o trecho que liga a região a municípios como Itapetinga e Potiraguá, pelo distrito de Palmares ainda está bloqueado com a remoção do mata-burro.

A imagem que me restou é muito triste. Observei a destruição de uma região bonita e produtiva. Me marcou bastante observar a hipocrisia dos invasores que sempre atacam os produtores rurais por destruiriam as matas para produção de gado, e estão alugando as pastagens, sem critérios e cuidados com a terra, destruindo e queimando as cercas.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Nota de esclarecimento e repudio à comunidade Pataxo Hã hã hãe


A dita comunidade indígena Paraxó hã hã hãe de Itaju do Colônia, que por meio de violência armada invadiu desde janeiro 59 propriedades rurais, sempre alegou que suas ações seriam consequência da morosidade de justiça que há 30 anos adia o julgamento da ACO 312.

Na ultima semana, suas reais intenções foram desmascaradas, quando um carregamento de gado roubado de uma das propriedades invadidas foi apreendido pela polícia civil de Itaju do Colônia.

Devido à repercussão,  os líderes deste movimento criminoso publicaram uma nota de esclarecimento, na qual apresentam dados ilógicos e principalmente MENTIROSOS. Chegando ao ponto de afirmar que foram eles os autores da denuncia que levou a apreensão do gado roubado.



Wilson de Souza. 
foto: Gervásio Baptista
O sujeito que assina a citada nota é o suposto índio Wilson Jesus de Souza, funcionário da FUNAI e um dos líderes da invasão, que afirma não ter interesse no gado e nos bens das propriedades. Este mesmo Wilson, é o contato entre os invasores com o qual a polícia de Itaju, na figura do delegado Franchesco,  negocia a retirada dos bens dos proprietários das fazendas.  

Este individuo alega ter solicitado à polícia a realização da blitz que prendeu o carregamento. Porém, é o mesmo que impede que vários outros proprietários tenham acesso a suas fazendas para recuperar seu gado. Pois sem o apoio da polícia federal, que tem autoridade sobre os “índios”, e teria o dever de expulsar os invasores e restaurar a ordem na região, têm de se sujeitar a pedir autorização aos bandidos para recuperar o que é seu de direito, e tentar diminuir o incontável prejuízo. 
Eu liguei da delegacia de Itaju do Colônia, na presença do delegado para o senhor Wilson. Comunicando a este que ainda existiam 7 rezes dentro da minha propriedade, como observado em visita sob escolta da polícia federal comandada pelo delegado Souza no dia 3 de março de 2012. Em resposta o Wilson me repreendeu, dizendo que eu estava lhe causando muitos problemas indo à propriedade acompanhado da PF, mas que colocaria o gado na estrada. Fato este que não aconteceu até hoje (28/03). Em seguida entrei em contato com o senhor Jovanildo (outro cacique) que se prontificou a conversar com o senhor Wilsom para liberar meu gado. Este ultimo afirmou que seriam apenas 5 rezes e não 7, muito embora, segundo meu cadastro na ADAB, ainda constem 12 rezes desaparecidas.”. Declarou o senhor Dirvan Fernandes, proprietário da fazenda oriente, invadida em 15 de fevereiro de 2012”. Declarou o senhor Dirvan Fernandes, proprietário da fazenda oriente, invadida em 15 de fevereiro de 2012.
Desta forma, como pode o senhor Wilson declarar que são ações de indivíduos isolados, se o mesmo retém gado de vários proprietários.

Outra questão interessante é o fato de um caminhoneiro, classe que sabemos ser sofrida em nosso país, contratado por R$ 300,00 para transportar o dito gado, dispor de R$ 3.950,00 tão rapidamente (no meio da noite) para pagar a fiança e ser liberado. 

sábado, 17 de março de 2012

Índios tentam roubar gado de fazenda invadida no sul da Bahia

Uma carga de gado avaliada em R$ 40 mil foi apreendida em Pau Brasil, no sul da Bahia. A polícia Civil de Itaju do Colônia prendeu um homem identificado como Renilton, motorista de uma carreta que trasportava as 30 reses roubadas da Fazenda Belo Horizonte, de propriedade de Jaime Oliveira do Amor, no município de Itaju do Colônia. A propriedade foi uma das 55 invadidas no início do ano, pelo grupo de bandidos armados que se denominam pataxós hã-hã-hãe. Na delegacia, o motorista afirmou que foi contratado por um índio, conhecido como Enoch, para levar o gado até o município de Santa Luzia.

O agente investigador Sagro Bonfim informou que recebeu a denúncia e montou uma barreira na região de Água Vermelha, município de Pau Brasil, na noite desta sexta-feira (16/03/2012), onde interceptou o veículo, que foi levado para a delegacia local. “Ao examinar os animais, percebemos que das 30 cabeças, 28 tinham a marca do fazendeiro Jaime do Amor”, afirmou o policial.  O gado já estava negociado com um fazendeiro conhecido como Kinho, de Santa Luzia pelo valor de R$ 40 mil: “O índio conhecido como Enock contratou o boiadeiro para transportar o gado, mas o comprador disse que só pagava depois que o gado chegasse lá (em Santa Luzia)”. Rosenilton foi autuado por roubo e liberado após pagamento de fiança. 

Gado foi roubado da Fazenda Belo 
Horizonte e já estava negociado 
(Foto: O Tempo Jornalismo)
O índio está sendo procurado pela polícia desde o ano passado, quando de acordo com o investigador, tentou matar com seis tiros um presidiário beneficiado com a saída temporária no Natal. O gado roubado foi recolhido para o matadouro de Pau Brasil e já está liberado para o dono, o fazendeiro Jaime Oliveira do Amor. 

A Polícia Civil de Itaju do Colônia acredita que pelo menos dez carretas, com cargas de gado avaliadas em R$ 330 mil, já foram roubadas de fazendas invadidas por índios na região. Isso serve para demonstrar o tipo de "índio" que a Funai está produzindo na região. Serve para mostrar como as invasões são pacíficas e que o interesse é apenas pressionar o STF!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Esbulho, desrespeito, depredação, desestabilização da economia local e mais de três mil famílias desempregadas e desabrigadas


Não satisfeitos com o caos e a violência instaurados na região de Itaju do Colônia, os líderes do movimento de invasão, amparados pela Funai que apóia e financia estas ações, ameaçam invadir mais 12 propriedades na região caso o STF não julgue a ACO 312 imediatamente. 

O delegado responsável pela região de Itaju do Colônia, Francesco Denis da Silva Santana, que atua na região há seis anos, afirma que as invasões têm acontecido com violência e armamento pesado, de uso restrito do Exército Brasileiro, como fuzil, calibre 7,62 rifles longos e espingardas calibre 12.

“Os índios não respeitam a minha autoridade local e afirmam que apenas a Polícia Federal possui competência para julgá-los. Isso dificulta muito o meu trabalho. O clima na região é tenso e já expedi o pedido de reforço policial oficialmente por meio de documentos, para a época do julgamento. Porque acredito que a violência deles será muito maior na ocasião. Mais assassinatos vão acontecer, entre outras agressões, a exemplo do que vem acontecendo aos proprietários das terras e seus funcionários, empregados e colaboradores”, afirma Santana. Além de não exercer respeito aos índios da região, o delegado afirma também que não conta com o apoio da FUNAI, que consegue recursos garantindo aos índios ainda mais liberdade de ação, uma liberdade irrestrita e em excesso.

“O que posso acrescentar é que nesse período da minha atuação local, tenho um alto índice de registro de violências e crimes dos índios para com os proprietários e seus funcionários e nenhum registro de violência por parte dos proprietários, que estão aceitando as invasões de forma pacífica. Esses são os dados oficiais que posso transmitir com tranquilidade”, esclarece a autoridade.

Alguns proprietários das fazendas invadidas, pequenos e médios produtores de Cacau, leite e carne da região, não querem ser identificados, mas estimam grandes prejuízos tanto local, como para todo o Estado da Bahia, além do desemprego na região, que essas invasões ocasionaram, aproximadamente de três mil famílias desempregadas e atualmente desabrigadas que não tem para onde ir porque eram empregados registrados dessas propriedades e moravam lá. 

Os prejuízos causados também afetaram intensamente a economia, como por exemplo, a produção de leite, que em média eram distribuídos, por mês, 2 milhões de litros do produto, algo em torno de R$ 1,5 milhão, já não acontece e o produto se perde. Além de outras perdas como aproximadamente 500 mil arrobas de cacau/ano, entre outros prejuízos e desperdícios de carne, bananas da terra e etc.
Para finalizar, na opinião dos pequenos e médios produtores, foi uma unanimidade: “Não queremos que os índios não lutem pelos seus direitos, mas nós também temos os nossos.

Estamos sendo tremendamente injustiçados e sofrendo todos os tipos de agressões e violência, inclusive sequestros e assassinatos dentro da nossa própria terra, que é a Bahia. Acreditamos que em breve a Justiça Brasileira reconhecerá também os nossos direitos de trabalhadores dignos e empregadores e produtores da região”. O grupo apresenta uma série de estudos realizados por especialistas como antropólogos e geólogos renomados, que questionam se essa etnia realmente existia anteriormente na Bahia. Segundo o estudo, acredita-se que alguns tenham vindo de Minas Gerais e muito deles sejam “oportunistas” que se passam por índios.

Os estudos também demonstram que não há caracterização indígena dessa Tribo Pataxó, não há caracterização de pele, cabelo, cultura, enfim. Cabe agora ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, julgar a sentença que está tramitando há 30 anos na Justiça Brasileira.

O medo dos proprietários das fazendas invadidas é que os invasores, caso a ACO 312 seja julgada improcedente, destruam as fazendas como retaliação, gerando ainda mais prejuízos.


terça-feira, 13 de março de 2012

Governador da Bahia informa STF que a região está segura para o julgamento

O procurador geral da Bahia, Rui Moraes Cruz, já enviou documento à ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, informando que na região existem condições de segurança para que ocorra o julgamento da Ação Civil Originária 312.

Esta era a informação que a ministra relatora do processo tinha solicitado ao governador Jaques Wagner para poder marcar a data do julgamento no plenário do STF. Condição exigida pela ministra, em razão da onda de violência instaurada na região, principalmente na cidade de Itaju do Colônia, onde os supostos indígenas invadiram dezenas de fazendas, de forma violenta, expulsando os proprietários e trabalhadores de  sob mira de armas, durante o carnaval.

Resta agora a torcida para que a ação entre em pauta ainda essa semana e ponha um fim nesta situação de desmando e violência na região.

domingo, 11 de março de 2012

Polícia Federal apreende armas e munições nas fazendas invadidas por índios

A Polícia Federal de Ilhéus, na região sul da Bahia, cumpriu 15 dos 23 mandados de busca e apreensão de armas expedidos pela Justiça a partir de denúncias feitas pelos produtores rurais expulsos de suas propriedades por índios armados. Os mandados visam localizar armamentos e impedir mais invasões na área de Itaju da Colônia. Na manhã da ultima sexta-feira (9/03/2012), duas equipes da PF atuam para execeutar os demais mandados.

Segundo a delegacia federal responsável pelas investigações, foram recolhidas espingardas, revólveres e munição. O material foi encaminhado para perícia. Os policiais receberam reforço da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe). 
Na quinta-feira (8/03/2012), as buscas começaram por uma propriedade que fica nas proximidades do município de Pau Brasil. Depois de quase um hora de trabalho, eles deixaram uma propriedade rural sem nenhum material apreendido. Em outra fazenda, os agentes encontraram sinais de vandalismo. Havia uma casa totalmente destruída. Só uma parte da construção estava de pé. No meio dos encombros, foram encontradas roupas e suplementos para alimentar o gado. Os invasores fugiram com a aproximação da polícia.

A região disputada tem 20 mil cabeças de gado registradas pela  Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). De acordo com o Sindicato dos Produtores Rurais de Itaju do Colônia, quatro mil bovinos estão desaparecidos por consequência das invasões.

Até o momento, a Justiça não determinou as reintegrações de posse aos fazendeiros, pedidas a mais de 15 dias. O que aumenta a apreensão dos produtores que amargam enormes prejuízos.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Ministra-relatora diz que ACO 312 será julgada até abril


A ministra Carmem Lúcia, relatora da ação que pede a anulação dos títulos dosprodutores rurais, nos municípios de Itaju do Colônia, Pau Brasil e Camacan,disse nesta quarta-feira (07/02), a produtores rurais e representantes dos pataxó hã-hã-hãe, que já definiu seuvoto. Segundo a ministra, que teve reunião com os grupos separadamente, opresidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, deixa ocargo em abril e quer sair deixando a ação (ACO 312/1982), julgada e a questãoresolvida.

Segundo Marcos Vinícius Gaspar,
dono da fazenda Santa Marina, invadida em 1997, a ministra esteve primeiro com advogadose produtores da região de Pau Brasil e Itaju do Colônia, aos quais disse estarpronta para o julgamento.
“Esse processo do sul da Bahia é diferente do que demarcou o Território Indígena Raposa Serrado Sol, em Roraima, porque lá havia meia dúzia de arrozeiros e muitosindígenas”, teria declarado Carmem Lúcia.
Ainda segundo Marcos Vinícius, a ministra-relatora afirmou que pouco importa que os índios estejam ocupando as fazendas, porque o STF vai tomar suadecisão independente dessas questões. Carmem Lúcia falou ainda que já entrou emcontato com o governo da Bahia, solicitando que envie ofício dizendo se existe segurançapara que a comunidade nas áreas em conflito absorva a decisão. Em outubro de2011, o governo pediu a suspensão do julgamento, alegando que o resultadopoderia gerar comoção social.

Já o cacique Nailton Muniz destacou que no início os pataxósficaram preocupados com a quantidade de fazendeiros e advogados, mas depoisreceberam apoio de assessores da Secretaria Especial da Presidência da Repúblicae da CNBB. Segundo ele, depois de uma suspensão do julgamento da ação em 2008 ea retirada de pauta do processo, a pedido do governo baiano, em outubro do anopassado, a ministra disse estar pronta. “O que for justo será feito”, disseCarmem Lúcia, pedindo tranquilidade aos índios.
Parece ser uma luz no fim do túnel para o drama vivido na região. Esperamos que o governo do estado da Bahia colabore com os cidadãos, tão prejudicados por estas ações, e agilmente comunique ao STF que a região está apta a receber o veredicto.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Ofício enviado à FAEB sobre as invasões em Itaju do Colônia

Segue transcrição por ser bem elucidativa.

Ilhéus, 21 de fevereiro de 2012


Ao Ilmo Sr
MD Dr. João Martins da Silva Júnior
Presidente da Federação da Agricultura do Estado da Bahia
Vice-Presidente da Confederação Nacional de Agricultura


Assunto: Invasões de terras (ARRASTÃO)


Prezado Senhor,


nós, agricultores, empresários e cidadãos da região Sul  da Bahia, aquiinscritos e representados, através dos nossos sindicatos,  vimos, por meiodesta, solicitar de V.Sas, que, no uso de suas atribuições constitucionais,interceda, junto ao Governo Federal na pessoa do Exmo. Sr. Ministro da Justiça,ao Exmo. Sr. Governador da Bahia e a Confederação Nacional de Agricultura ePecuária (CNA), no sentido de coibir ações deflagradas por supostosrepresentantes indígenas nos últimos cinco dias (de 15 a 20/02), que, amparados porOrganizações não Governamentais, com interesses espúrios ao  nosso EstadoDemocrático de Direito, desencadearam uma indecifrável onda de invasõescoletivas, digo; ARRASTÃO,pois, somam mais de trinta invasões, na cidade deItaju do Colônia (até esta data – 21/02, já são mais de 50), amparadas porarmas de fogo  de alto calibre, desafiam a tudo e a todos, bem como aopróprio Estado, provocando o terror em  toda região, que já registraocorrências na Policia Federal de Ilhéus, logo, instala-se conflitos em todasas proporções, fundamentados nas brechas das leis que foram criadas paraproteger os indígenas. É sabido que estão em número de 100 pessoas armadas,indígenas e não indígenas , de todo interior da Bahia, numa falsa demonstraçãode que necessitam das terras, uma vez que, já haviam ocupado mais de 15.000hace mais 5.000hac invadidos anteriormente.

As áreas atingidas abrangem as cidades de Itaju do Colônia, Pau Brasil eCamacan numa área de 56 mil hectares , onde,os produtores e trabalhadoresrurais e a população local estão vivendo momentos de grande apreensão.

Os imóveis rurais em questão estão no exercício da atividade econômicalícita da pecuária bovina e do plantio de culturas (cacau, coco, piaçava,mandioca, etc.) contribuindo com os impostos que incidem sobre a terra, gerandoemprego e renda as comunidades regionais, preservando o meio-ambiente, enfim,cumprindo primordialmente com a função social da terra. Trata-se de gente quemovimenta os mercados produtor e consumidor do Estado, gera emprego, renda eimpostos, mantendo a economia ativa, o que  reforça as condições degovernabilidade,  que nos mantém unidos. Essa gente trabalha e vive emterras que adquiriu há mais de  oitenta anos, de forma legal e produtiva,através de muito esforço e trabalho.

Eivado de incoerências técnicas e historiográficas, sem referênciasconfiáveis, consoante estudos já realizados, os relatórios demarcatórioscriados pela Funai nos tem imposto, a todos, governo e sociedade envolvida(mais de 500.000 pessoas, entre pequenos agricultores, empresários e outros, emtodo sul da Bahia), um CONFLITO político, financeiro, econômico e social, queprecisa ser interrompido de imediato.  Um custo alto, desnecessário, e comfinalidades de legalidade discutível, como esse, que não pode deixar de serinvestigado, representa  para todos, um prejuízo injusto, com o qual vimossofrendo para arcar. Ou seja, um ônus a se reparar.

Todavia, os sindicatos locais e os produtores e trabalhadores ruraisenvolvidos não reconhecem a invasão de propriedades rurais como um meiolegítimo de protesto para a solução dos conflitos fundiários e para o avanço dacausa indígena no País, ao contrário, gera desconfiança e perda decredibilidade a condução da política indigenista pelo Governo Federal, antes detudo, por se tratar de prática tipificada como crime pela legislação vigente.

Do exposto, solicitamos a intervenção deste órgão no sentido que condenem asinvasões de terras no Sul da Bahia em defesa do direito de propriedade e doEstado Democrático de Direito e que exija das autoridades competentes asmedidas necessárias, de forma a devolver a segurança e a paz para a regiãoenvolvida, no que aguardamos providências imediatas.

A despeito da injustiça que porventura se tenha cometido com os povosindígenas ou outros quaisquer, ao longo da história, há que se observar oestado democrático de direito, sob o qual a vida social se norteia.

Atenciosamente,
Luiz Henrique Uaquim da Silva
Presidente da Associação de Pequenos Agricultores de Ilhéus, Una e Buerarema

segunda-feira, 5 de março de 2012

PF cumpre mandados em fazendas ocupadas por índios no sul da Bahia

A Polícia Federal está cumprindo mandados de busca e apreensão em fazendas ocupadas por índios no município de Itaju do Colônia, no sul da Bahia. Cinco dos 23 mandados expedidos pela Justiça Federal de Itabuna já foram cumpridos até a tarde desta segunda-feira (5). 

Interessante a PF ter mandados para buscar armas em um território invadido por um grupo criminoso que expulsou os proprietários, suas famílias e trabalhadores sob mira de armas e não ter a ordem de reintegrar a posse aos proprietários que amargam prejuízos incontáveis. Prejuízos que vão do roubo de pertences pessoais dos trabalhadores (como roupas), equipamentos para o manejo da terra (roçadeiras, enxadas, vacinas etc.) ao roubo de gado como já noticiamos. 

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Federal da cidade de Itabuna, a partir de denúncias dos proprietários expulsos de suas terras. Estes proprietários denunciaram o uso de armas pelos "índios" quando entraram com o pedido de reintegração de posse nesta mesma Justiça Federal. Desta forma, porque a justiça pode pedir busca e apreensão de armas, mas não determinou a reintegração da posse aos seus proprietários legais?

Leia também:
http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/policia-federal-cumpre-mandados-em-fazendas-ocupadas-por-indios/
http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/03/pf-cumpre-mandados-em-fazendas-ocupadas-por-indios-no-sul-da-bahia.html

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Fazendeiros pedem reintegração de posse em Itaju


Matéria colhida de Agora online:

Em uma reunião ocorrida no dia 24 de fevereiro, no Sindicato Rural de Itaju do Colônia, os produtores rurais dos quatro municípios atingidos pela onda de invasões promovidas por índios da tribo Pataxó-Hã-hã-hãe discutiram as providências a serem tomadas visando à reintegração de posse das terras invadidas. Os produtores formalizaram neste mesmo dia, à Justiça Federal, o pedido de reintegração.

Além da reintegração, a reunião tratou sobre a violência instalada nos municípios de Itaju, Camacan,  Pau Brasil e Itapetinga por conta das invasões. Segundo os produtores, o problema não teria chegado a este ponto se o governador Jaques Wagner não tivesse, em novembro do ano passado, pedido para suspender o julgamento da Ação Declaratória de Nulidade de Títulos, pela ministra Carmen Lúcia, que julgaria a quem pertenciam as terra e retiraria das localidades aqueles que não fossem os donos.

“O governador mandou suspender o julgamento, alegou que não poderia dar segurança necessária para a retirada dos índios e agora estamos vivendo essa situação. Agora o comércio está todo fechando, a Funai levando os índios para lá e homens fortemente armados invadindo as propriedades”, contou o proprietário rural Armando Pinto.

Segundo o deputado Paulo Magalhães, o governador Jaques Wagner enviou as polícias aos locais de conflito e comunicou à presidente Dilma Rousseff. “Ele está tomando providências. Foi muito afetuoso quando informamos. Agora temos 100 policiais em Itaju”, disse o parlamentar.

Invasões

Até o fechamento desta edição, somavam-se 44 as fazendas invadidas pelos pataxós na região (24/02, hoje já são mais de 50). A ação indígena começou há uma semana e, segundo declarações dos donos de terra invadida, os índios portavam armamento pesado. Eles teriam sofrido ameaças, sido saqueados e tido rebanhos raptados. Segundo o sindicato, o total da área atingida pela ação é de 25 mil hectares, mais de 300 famílias estão desabrigadas e cerca de 9 mil cabeças de gado vagam pelas ruas e estradas da cidade.

Conforme o proprietário Marco Antônio Andrade, 50 homens armados invadiram sua fazenda. “Eles roubaram animais, celas, fecharam a estrada de acesso para a fazenda”, informou.

O produtor rural Dirvan Silveira, dono de uma propriedade localizada no quilômetro 25, do trecho Itaju-Pau Brasil, contou ao Agora que na quarta-feira da semana passada os índios Pataxós Hã-hã-hãe balearam um rapaz que no momento pedia emprego na sua fazenda. “Invadiram, jogaram tudo pro ar, bagunçaram tudo, balearam um rapaz que estava querendo ser funcionário, que agora está internado no hospital de Vitória da Conquista, e estou impedido de entrar em minha fazenda”, disse.

Além da reintegração, os proprietários de terra estão pedindo também a manutenção da posse, garantindo-lhes a segurança para que outras invasões não aconteçam. “Nós queremos esse julgamento”, disse o proprietário Armando Pinto.


Agora online é a versão digital do jornal impresso Agora, com circulação em Itabuna e sul da Bahia.

Comissão pataxó vai a Brasília falar com ministra do STF

Brasil, o país aos avessos.
Nesta quarta-feira (29/02) uma comissão de representantes indígenas voou para Brasília para uma reunião na Procuradoria da República e, também, com a ministra do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia, relatora do processo que julga a
ação civil originária 312 (ACO 312/1982)

O objetivo das reuniões é meio óbvio. Apresentar a versão deles e tentar justificar a onda de violência instaurada na região. A intenção por trás disto é convencer o supremo de que os "índios" já têm a posse da área para influenciar um veredicto favorável.


Esta notícia pode ser encontrada no 
Atarde online, mas está escrita de forma tão parcial que nem recomendo. Não podíamos esperar nada diferente desta jornalista Ana Cristina. (saiba mais nas nossas postagens de 2010)

Agora vou explicar a frase em negrito no inicio do texto.


Há algum tempo (alguns anos) os produtores rurais de Itaju e Pau Brasil, constantemente ameaçados de terem suas propriedades invadidas pelos "índios", buscam por meio dos seus sindicatos rurais, da FAEB* e do CNA** um encontro como este com a relatora da ACO 312.


Na terça feira (28/02), produtores rurais que tiveram suas propriedades invadidas, representantes do sindicato rural de Itaju do Colônia, trabalhadores rurais e comerciantes embarcaram em um ônibus com destino a Brasília para pleitear um encontro com a ministra Carmem Lúcia. Se ela está se dispondo a ouvir uma das partes, porque não tentar que ouça a outra. Eles pretendem acampar em frente ao supremo e exigir uma audiencia. A intenção é pressionar o supremo para que a ACO 312 seja votada pondo um fim ao drama vivido por esses cidadãos.  

O bandido que invade armado uma propriedade e expulsa seus donos e trabalhadores, rouba o gado e pertences pessoais é recebido pela justiça. O trabalhador que produz o alimento que nutre nossa população, gera emprego, renda e desenvolvimento para o país é deixado do lado de fora.
*FAEB : Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia
A missão da FAEB é representar, organizar e fortalecer o produtor rural baiano, defender seus direitos e interesses, promovendo o desenvolvimento econômico, social e ambiental do setor agropecuário.
**CNA: Conselho Nacional da Agricultura
É responsável por congregar associações e lideranças políticas e rurais em todo o País. É presidido por uma senadora e ainda assim não é recebido pelo supremo.

Vou postar aqui as informações que obtiver da comitiva de Itaju em Brasília.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Roubo de gado nas áreas invadidas


As propriedades invadidas por supostos “índios” em Itaju doColônia e Pau Brasil neste início de ano são em sua maioria de criação de gado.Os invasores afirmam que seu único interesse é pela terra, que pertenceria à áreada reserva que estes reclamam ao STF. Porém, passado o carnaval, os proprietáriosexpulsos, ao tentar resgatar seus rebanhos verificaram a falta de enorme númerode animais.

Obtivemos as seguintes quantidades* de alguns dos proprietáriosafirmam terem sido roubadas:

Dede Moreira                                      125 reses
Paulo Magalhães                                  38 reses
Teodoro Ribeiro Neto                          45 reses
Jaime do Amor                                   36 reses
Marcos Andrade                                  22 reses
Dirvan Fernandes                                10reses
Flávio Fernandes                                 5reses

Os proprietários prestaram queixa na delegacia de Itaju e napolícia federal e aguardam providencias.

A notícia que se tem neste município é de que o gado estásendo vendido em Canavieiras para financiar a compra de armas.

Além disto, como os acessos estão sendo controlados por "índios" armados, os proprietários só estão tendo acesso ao gado com escolta polícial, que não está sendo muito solícita.

Índio não quer apito, quer gado!

*estas quantidades foram obtidas no final da semana passada (24/02), como o acesso às áreas é difícil, a quantidade pode ser maior.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

PM surpreende 8 supostos Índios armados até os dentes em Itaju do Colônia

O texto a seguir não é meu, foi retirado da Tribuna de Ibicaraí, mas pode ser encontrado também em jornalsportnews. Estou replicando pois a notícia havia chegado a mim por meio de moradores de Itaju. E agrande mídia não tem interesse em divulgar quem são os “verdadeiros índios”.

Quatro guarnições da PolíciaMilitar compostas com 20 policiais, que estão resguardando os municípios deItaju do Colônia, Camacan e Pau Brasil em consequência das invasões de terrasem litígios nas regiões conflituosas, surpreenderam na tarde deste domingo(26), oito supostos índios armados com facas, revolveres e rifles na região dePau Ferro, já nas dependências do Município de Itaju do Colônia.

De acordo com informaçõespoliciais, os homens estavam ás margens da Ba-001 quando perceberam aaproximação das viaturas da PM. Alguns deles abandonaram as armas após caíremno matagal. Segundo ainda informações das autoridades, os indígenas estavampilotando quatro motocicletas tipo Honda Bross, e um deles conseguiu fugir comum dos veículos, enquanto os demais, fugiram a pés por dentro do mato, todosportando armas de fogo. Os policiais não tiveram êxito na busca aos indígenaspor dentro do mato, mas ainda assim conseguiram recuperar duas das armas queeles abandonaram no momento em que entraram em fuga. Os veículos e as armasapreendidas, encontram-se á disposição das autoridades policiais do Municípiode Itaju do Colônia.

No calor de Itaju bandidos disfarçados
fazendo cena. Fonte: Rede Bahia
A região se tornou refugio de fugitivos da lei. Eles pintama cara, fazem dancinha para a TV enquanto mantêm Itaju em pânico etrabalhadores sem o seu sustento. O comercio da cidade continua não funcionando com medo de ações dos bandidos.

Itaju - Pau Brasil

Retirei o seguinte texto do site r2cpres, uma publicaçãofocada na região sul do estado, que achei interessante e como espectador participante sei que condiz com os fatos. Fiz alguns grifos, masa nota original pode ser encontrada aqui.

Desde a ultima quarta feira(15/02) a estrada Pau Brasil - Itaju do Colônia esta fechada por ditos índiosque não deixam ninguém passar.

Reforçados por índios de outroslugares, fortemente armados inclusive com fuzis, andam livremente por estaestrada de motos e caminhonetes, em bandos de 60 pessoas. Estes promoveram um "arrastão", invadindo fazendas e depredando as instalações. As fazendas invadidasjá somam, trinta ou mais.

Como era carnaval, nenhumaautoridade estava trabalhando. Não tem ninguém na policia federal, a policiamilitar enviou duas viaturas para ficar no bairro parque dos rios em Itaju,fazendo revista em não índios.

O governo do estado não sepronuncia. Na "ex-fazenda" de Lucino Galvão (já tomada), próxima a Itaju, tem maisde 50 homens armados prontos para invadir qualquer propriedaderural.

E necessário a presença da forçanacional, policia federal e militar para promover um desarmamento e prender osbandidos procurados pela policia que eles escondem,  e são utilizados nas invasões.

Observem no vídeo no link abaixo,um índio de cor negra dando uma entrevista afirmando que retomaram uma fazendasem utilizar armas, mas que foram recebidos a tiros.

Resumo, estamos cercados poríndios armados que fazem o que querem.


21/fev/2012.
Autor: Roberto Rabat Chame

Insulto à inteligencia, um grupo pacífico
tomou a fazenda de seguranças armados.
Fonte: Rede Bahia 
Parabenizo o Roberto Chame, mas quero aproveitar para questionar:

Como se toma sem armas uma fazenda protegida por homensarmados?

Ah! Não sou antropólogo, mas esse Araibóia Pataxó não tem muita cara de índio não. 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Definições para "Esbulho possessório"


Esbulho possessório: 
1) Ato violento, em virtude doqual uma pessoa é despojada ou desapossada de um bem legítimo, caracterizandocrime de usurpação.
2) Crime contra o patrimônioconsistente em invadir terreno ou edifício alheio, com o intuito de adquirir aposse.
saberjuridico.com.br (Grifo nosso)

Tenho vergonha do país que não respeita o direito àpropriedade. Tenho pena do cidadão que não possui segurança para produziralimento. Bem fundamental à manutenção de uma sociedade.

O conceito de crime no nosso País é relativo. Por maisabsurdo que soe é verdade. O conceito de cidadão também é. O direito à propriedade, que deveria ser direito fundamental da pessoa humana egarantia inviolável da liberdade individual, não é garantido por nosso governo.

O invasor do imóvel, que expulsa com violência seu proprietário,não deve retirar-se imediatamente do imóvel invadido. E o proprietário nãopossui o amparo do estado para tal, a não ser que obtenha uma ordem judicial. Entãoquestiono:
  1. O título da propriedade, reconhecido e registrado serve exatamente para que?
  2. E será que é fácil conseguir uma ordem judicial em pleno carnaval na terra da folia?
Se este invasor de terra pertencer a uma minoria étnicaprivilegiada e considerada incapaz, mesmo que este seja completamente aculturadoe miscigenado, e o faça com violência, portando armas de fogo sob o pretexto depressionar a justiça. Então não é crime mesmo. Criminoso é o trabalhador quebatalhou a vida inteira para por alimento na mesa dos brasileiros, que hoje temsua propriedade tomada, sem direito a recuperar seus pertences mais íntimos.

Acredito que não estão em jogo dinheiro e investimentos. Masa vida de homens, mulheres e suas famílias que obtiveram as terras legalmente, comtrabalho e dedicação. Pagam seus tributos e contribuem para a construção destepaís. O mesmo país que lhes nega segurança e apoio.

Não são apenas os proprietários prejudicados com estas ações,mas trabalhadores que perdem seus empregos, seu sustento. As cidades envolvidasna questão vivem basicamente da agropecuária. Seu comercio é pequeno e gira emtorno de abastecer estes produtores rurais.

O Brasil possui sim uma dívida social com minorias étnicas injustiçadasno passado e deve cuidado e uma compensação a estas. Mas esta compensação deveser criteriosa. Ou todos os não descendentes de índios devem simplesmenteperder o direito à posse. Afinal, não há um m2 de terra, nem mesmoas áreas ocupadas pelo próprio governo, que não tenham sido invadidas.

A ACO 312 pede a nulidade dos títulos de terra fornecidos pelo estado da Bahia a produtores rurais. Então o réu deveria ser o estado da Bahia, que na teoria teria cometido o erro. Sendo assim, o estado da Bahia deveria compensar os indígenas com uma reserva equivalente, bem como o amparo necessário. Quer dizer, o réu da ACO 312, os proprietários legais das terras não infringiram nenhuma lei. Como pode o produtor que adquiriu legalmente uma propriedade perder este direito se foi o ESTADO a lhe fornecer?

Acho que preferia o país da ditadura, quando se pressionadao governo com passeatas e NÃO com violência ou o esbulho da propriedade alheia.Se bem que os que faziam passeatas durante a ditadura não eram consideradosincapazes e seriam (no mínimo) retirados, e detidos imediatamente caso agissemdesta forma criminosa.

Cidade sitiada


Moradores mobilizados
A ameaça de “arrastões” em Itajú do Colônia fez com que o pequeno comércio da cidade não abrisse as portas nesta sexta-feira (24). A população está apavorada devido a onda de violência instaurada na região pelos supostos índios que invadiram mais de 40 fazendas durante o carnaval.

Vale conferir os depoimentos na nota do G1 clicando aqui. É bom atentar para o eufemismo da Globo que trata expulsão de produtores rurais sob mira de armas como “Membros da tribo Pataxó Hã-hã-hãe começaram a se abrigar nas propriedades rurais”.

Fazendas que circundam a cidade foram invadidas e os invasores ameaçaram durante esta semana invadir as casas e saquear o comércio da cidade.

A estrada que liga Itajú a Pau Brasil está fechada pelos invasores que recebem à bala os produtores rurais que tentam resgatar seus pertences ou rebanho.

Não há previsão de início de reintegração de posse aos proprietários das fazendas.

Manobra com a mídia

Morreu um dos invasores de terra. José Muniz, de 40 anos, era irmão do “cacique” Nailton, que teoricamente comanda a barbárie instituída nesta região. José sofreu um enfarto e não conseguiu ser atendido a tempo. Porém, a mídiacorreu para noticiar que este teria sido morto por “jagunços” à mando de fazendeiros (no link atentar para o final o ultimo parágrafo).


Desmascarada a causa da morte, os invasores noticiam que jagunços, à mando de fazendeiros teriam bloqueado a estrada, impedindo o acesso do socorro. Porém, quem está na região sabe que quem bloqueou a estrada isolando os municípios de Itajú do Colônia e Pau Brasil foram os invasores, que montam barreiras com pedras e jagunços, travestidos de índios, com armas.

E mais uma vez a mídia corre para apoiar a falsa causa indianista, composta de meia dúzia de mestiços, cercados por ladrões e traficantes da pior espécie, refugiados sob o abrigo de um órgão federal corrupto.

Quero deixar claro que esta nota não pretende festejar a morte de ninguém e que o falecimento de um ser humano, independente do seu carater nos deixa consternados. O objetivo é repudiar o comportamento parcial e vendido da mídia da região.

Roubo de gado

Os produtores que tiveram suas propriedades invadidas nesta ação ocorrida no carnaval vêm denunciando o roubo de gado. Estes produtores têm retirado seus rebanhos, sob escolta da polícia federal, e percebem que grande parte do gado está faltando, além de animais de montaria.

Os invasores alegam que estão abatendo os animais para comer (o que já configuraria crime). Porém, a informação obtida em Itajú é de que estes estão sendo vendidos a um abatedouro no sul do estado para financiar a compra de mais armamento.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Neste carnaval a fantasia de índio foi a mais popular no sul da Bahia

Carnaval é época de alegria, descontração e felicidade. Principalmente na Bahia que promove o maior carnaval do mundo em sua capital. Festa tão imensa que requer toda a força de que o estado dispõe para acontecer com segurança.

Eis então que surge o questionamento: E a bandidagem; está toda na folia em Salvador, ou aproveitando-se da impunidade para promover barbárie nas regiões desfalcadas?

Os produtores rurais da região entre Itajú do Colônia e Pau Brasil no sul da Bahia enfrentaram, possivelmente, o pior carnaval de suas vidas. 49 propriedades agrícolas foram invadidas até o momento, por bandidos armados passando-se por índios. Estes agrediram os produtores, expulsando-os de suas propriedades sob mira de armas. Casas estão sendo saqueadas e o gado (principal cultura da região) sequestrado.

Mesmo propriedades que foram reintegradas pela justiça no ano passado, e que possuem o direito da manutenção da posse foram tomadas. Os trabalhadores não puderam sequer recuperar seus pertences pessoais, como roupas.

As ações voltaram a ocorrer desde o início do ano dando sinais ao estado da instabilidade da região. As invasões se intensificaram durante o carnaval aproveitando que neste período os direitos do cidadão que não está em um camarote entre a Barra e Ondina saem de folga.

Passada a folia em salvador, o governo começa a mostrar alguma preocupação. Propõe a criação de uma força especial para apaziguar a região. Mas nenhuma proposta é apresentada para devolver a estes produtores seus bens e seu sustento.

A estrada entre os dois municípios está fechada e os moradores de Itajú apavorados com a brutalidade das ações que já alcançam as imediações da cidade.

Para finalizar quero destacar que quem promoveu esta "folia" foi o governo do estado que impediu o julgamento da ACO 312 previsto para o final do ano passado, pois precisava (pasmem) estruturar uma força para garantir a paz na região.